domingo, 23 de dezembro de 2012

Família Bignoneaceae: alguns aspectos e espécies. Part. 2





RELAÇÃO DE ALGUMAS ESPÉCIES DA FAMILIA BIGNONIACEAE OCORRENTES NO BRASIL
NOME CIENTIFICO
NOME POPULAR
OCORRÊNCIA
Jacaranda brasiliana
Boca de sapo, Caroba, Castelo de cavalo.
Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Bahia, Pernambuco e Sul dos estados do Maranhão, Piauí e Paraná. Característica dos cerrados e campos cerrados do Brasil central.
Tabebuia aurea
Ipê amarelo do cerrado, Caroba do campo, Caraibeira.
Região Amazônica e Nordeste até São Paulo e Mato Grosso do Sul, no cerrado, na caatinga e no pantanal mato-grossense. Pela diversidade morfológica, acredita-se que os exemplares encontrados no cerrado seco do Brasil Central deveriam ser enquadrados em outra espécie apesar a insistência do especialistas  em mantê-las juntas com os encontrados nas várzeas úmidas da caatinga e do pantanal.
Tabebuia impetiginosa
Ipê roxo, Ipê roxo de bola, Ipê Uma.
Piauí e Ceará até Minas Gerais, Goiás e São Paulo, tanto na mata pluvial como na floresta semidecídua. Ocasional no cerrado.
Zeyherhia tuberculosa
Ipê tabaco, Ipê felpudo, Ipê cabeludo.
Espírito Santo e Minas Gerais até o norte do Paraná, na floresta pluvial atlântica e semidecídua da Bacia do Paraná. Ocorre tanto em formações secundárias como no interior da mata primária densa.
Tabebuia serratifolia
Pau d'arco amarelo, Ipê pardo, Ipê amarelo.
Muito frequente na região Amazônica e esparso desde o Ceará até São Paulo na floresta pluvial atlântica, na região Sul da Bahia e no norte do Espírito Santo é um pouco mais frequente do que no resto da costa.
Cybistaxantisyphulitica
Ipê verde, Caroba do campo, Ipê de várzea.
Região Amazônica até o Rio grande do Sul em várias formações florestais. É particularmente frequente no cerrado, em cerradões.
Jacaranda copaia
Caroba do mato, Caraúba, Marupá
Região Amazônica, na Mata alta de terra firme.
Jacaranda micranta
Caroba, Caraobão, Paraparaí.
Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na floresta latifoliada do alto Uruguai e Semidecídua da Bacia do Paraná.
Jacaranda Cuspidifolia
Caroba, Jacarandá de Minas, Pau santo.
Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, São Paulo até Paraná, principalmente na floresta latifoliada, semidecídua da Bacia do Paraná. Em ambientes de transição para o cerrado.
Jacaranda macranta
Caroba, Caraobão.
Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, na floresta latifoliada semidecídua de altitude.
Tabebuia alba
Ipê Amarelo, Ipê da serra, Ipê Branco.
Rio de Janeiro e Minas Gerais até o Rio grande do sul, na floresta semidecídua de altitude.
Tabebuia cassinoides
Caixeta, Pau Paraíba, Coticeira
Pernambuco ao Norte de Santa Catarina, nos terrenos alagadiços da faixa litorânea.
Tabebuia avellanedae
Ipê roxo, Ipê rosa, Ipê roxo da mata.
Maranhão, Rio Grande do Sul e São Paulo, Mato grosso, Na floresta latifoliada semidecídua da Bacia do Paraná.
Tabebuia heptaphilla
Ipê, Ipê roxo, Pau d'arco roxo.
Sul da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, principalmente na floresta pluvial atlântica.
Tabebuia roseo alba
Ipê branco, Pau d'arco, Ipê do cerrado.
Norte do Estado de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, na floresta lafoliada semidecídua. Ocorre tanto no interior da mata primária como nas formações secundárias. É esparsamente encontrada na caatinga do nordeste brasileiro. É particularmente frequente nos terrenos cascalhentos das margens do pantanal mato-grossense.


REFERENCIAS

ARAUJO, Marilia. Familia Bignoniaceae. Disponível em: http://www.infoescola.com/plantas. Acessado em: 10 de dezembro de 2012.
LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. Vol.1, 4° Edição. Nova Odessa. São Paulo. Editora Plantarum.

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